Ferdinand de Saussure( a confusão já começa aí, pois o fresco tem o nome francês e é Suiço) foi um doido estudioso que levou um chifre em um belo dia de sol resolveu estudar a linguística, e a primeira merda coisa que ele fez, foi distinguir a língua da fala...
“A língua é fundamentalmente um instrumento de comunicação”
“A língua é entendida como uma relação entre palavras e coisas”.
“Não é a linguagem que é natural ao homem, mas a faculdade de construir uma língua (...)um sistema de signos distintos correspondentes a ideias distintas”.
SAUSSURE, Ferdinand de.
É, ELE DESCOBRIU QUE A LÍNGUA NÃO SERVE APENAS PARA BEIJAR, FAZER BOLA GATO, E DE VEZ ENQUANDO, ÉÉÉÉÉÉÉÉ....POIS É...
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Ferdinand de Saussure puto com o que eu acabei de falar... |
Aposto que isso acabou de mudar sua vida...
Se já não fosse suficiente todo esse estudo sem importância nenhuma muito importante, ainda transformou a linguística em uma ciência(Saussure what kind of fuckery is this?).
Aí você deve pensar: pronto, agora ele deu sua merda de contribuição, e morreu bem velhinho em sua cadeira de macarrão. (quem me deraaaaaa)
Ele ainda desenvolveu vários estudos sobre a língua, fala e linguagem que isso tudo acaba na droga da linguística. E uma das piores merdas dos mais importantes estudos que ele fez, deram origem as suas dicotomias(Que droga é essa? Veja em [1]). Das idiotas dicotomias de Saussure destaca-se:
I. semiologia / linguística, (semiologia deve ter relação com sêmen)
II. signo: significado / significante, (Signos, Sagitário, Áries, Virgem etc.).
III. arbitrariedade / linearidade, (Arbitrariedade é a faculdade que os juízes de futebol fazem pra poder exercer a profissão).
IV. linguagem: língua / fala (Isso eu já expliquei, tudo acabem em merda linguística).
V. sincronia / diacronia, (Sabe aquelas nadadoras de nado sincronizado? Pois é... Elas exercem a sincronia)
VI. sintagma / paradigma (Estudem que vocês vão saber...)
Notas:
[1] Dicotomia é a divisão de um elemento em duas partes, em geral contrárias, como a noite e o dia, o bem e o mal, o preto e o branco, o céu e o inferno e etc. A dicotomia corpo/alma pela religião não faz a divisão, porque diz que os dois fazem parte do corpo humano. Os filósofos gregos acreditavam que o corpo estava a serviço da alma que era submissa aos interesses divinos.
FERDINAND DE SAUSSURE O AMAZONINO MENDES TEM UM RECADO PRA VOCÊ!!
Depois de toda essa explicação vou postar aqui um trabalho que será entregue hoje para a professora Suelen D’Andrade (se ela souber que eu postei o nome dela aqui ela me processa), Ela que nos ensina linguística(Que é uma matéria legal) Meu problema é com Ferdinand Saussure, quando as outras pessoas me explicam o que ele explicou, ou até mesmo outros autores ok, eu entendo, mas meu problema é com o Saussure(No inferno eu te pego seu fresco).
TOMA-TE:
REFLEXÕES LINGUÍSTICAS ACERCA DO FILME A GUERRA DO FOGO (1981)
Diretor: Jean-Jaques Annaud
Tópicos: Língua e Linguagem.
Autor: Dheyvid Hendrew Encarnação da Costa
O filme “A Guerra do Fogo” é uma história que se passa na pré-história, durante todo o filme percebe-se que há uma grande batalha por fogo, pois naquele contexto o fogo significaria poder e vida, então havia sempre uma grande batalha entre as tribos, que nem se entendiam entre si, muito menos entendiam as outras tribos, daí percebe-se a falta de uma língua, pois com uma língua eles talvez entendessem um ao outro e talvez entrassem em um consenso quanto ao fogo¹.
A língua durante o filme nunca existiu, mas houve linguagem, pois de alguma forma, com gestos, com olhares, com formas, desenhos eles expressavam o que sentiam, e expressavam também seus pensamentos, claro que de forma menos eficiente do que se houvesse uma língua. E também pôde-se ver que as tribos eram um tanto desorganizadas, claro, havia uma organização, porém bem básica, e se houvesse uma língua, talvez elas se separariam e formariam outras tribos², talvez por interesses, por paixões e etc. e daí constituiriam novos grupos, cada vez mais distintos. Também vê-se nas tribos um aspecto bem individualista3.
Mesmo sem essa chamada língua, eles se comunicavam, e eram capazes de repassar conhecimentos, é o que acontece em uma das últimas cenas do filme que “o líder” de uma das tribos ensina a os outros componentes da mesma, como fazer o fogo, conhecimento que ele tinha previamente aprendido com outra tribo. Nesse mesmo momento, acontece algo muito interessante que é a explicação das aventuras que eles passaram para conseguir o fogo, e mesmo sem língua ele explica tudo, e percebe-se que já há uma maior sonorização da comunicação, mas da mesma forma essa sonorização não explica nada aos outros da tribo, pois eles não assimilam uma “imagem acústica” a esse som e isso só reforça o que Saussure disse: “A linguagem tem um lado individual e um lado social, sendo impossível conceber um sem o outro”.
Uma das tribos4 tinha um modelo de linguagem mais elaborado oralmente, e percebe-se que havia de alguma forma um grande repasse de informações pelo aparelho vocal, da mesma forma pensa-se que mesmo com toda essa organização, e apesar de que esses sons conseguiram passar uma mensagem e servisse para a comunicação não se considera uma língua5.
E saindo do foco humano, durante o filme também observamos vários animais “se comunicando”, e isso nos leva de volta a uma discussão antiga que o estudioso Karl Von Frisch levantou, seria possível animais se comunicarem? E apesar de algumas cenas nos convencerem de alguma forma que sim, é possível, pois há uma informação transmitida e outra receptada, e capacidade de formular e interpretar um signo, mas o termo “linguagem” refere-se apenas a linguagem humana, e voltando para o tema humano, constata-se novamente que sim, durante o filme houve linguagem, mas em nenhum momento uma língua.
Portanto, levando em conta uma comparação entre as tribos e fazendo uma ligação daquele tempo com as línguas atuais, percebe-se que a língua está em constante evolução, e acompanha o tempo, assim como acompanha a evolução do homem.
“Não é a linguagem que é natural ao homem, mas a faculdade de construir uma língua (...)um sistema de signos distintos correspondentes a ideias distintas”. SAUSSURE. Ferdinand de.
Considerações:
[1] Neste momento eu afirmo que não houve nenhuma língua durante todo o filme.
[2] Que a partir desse momento de alguma forma mudariam a língua em alguns aspectos e teriam expressões e formas de se expressar próprias que talvez as outras tribos não entendessem.
[3] Sim, percebe-se que eles se aglomeravam em grupos, e lutavam juntos, mas de alguma forma sem a língua eles se organizavam muito menos do que se houvesse uma.
[4] A segunda tribo que aparece no filme, os quais são pintados com barro.
[5] “A língua, para Saussure, é um sistema de signos, em que um signo se define pelos demais signos do conjunto. Por isso, ele desenvolveu o conceito de valor, isto é, o sentido de uma unidade, que é definida por suas relações com outras da mesma natureza”. FIORIN, José Luiz. “A língua é fundamentalmente um instrumento de comunicação”; “A língua é entendida como uma relação entre palavras e coisas”. SAUSSURE, Ferdinand de.
Referências:
ü A Guerra do Fogo. Direção: Jean-Jaques Annaud. Canada. Lume Filmes, 1981. 98 minutos.
ü SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de linguística geral. São Paulo, Cultrix, 2006.
ü LEMOS, Cláudia T. G. de. Desenvolvimento da linguagem e processo de subjetivação. Disponível em: Acesso em 23/03/2012
AIAI, QUE GAROTO IDIOTA ESSE DHEYVID HENDREW...